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sábado, 2 de novembro de 2013

10 ANOS DE BOLSA FAMÍLIA

Patrícia e seu filho é usuária do CRAS Bezerra e Sousa e beneficiaria do Bolsa Família
As 13,8 milhões de famílias – que correspondem a 50 milhões de pessoas – que recebem o Bolsa Família não são as únicas beneficiadas por ele. Hoje, é difícil encontrar um brasileiro que não seja afetado, direta ou indiretamente, pelo programa. “São 50 milhões de motivos para comemorar os 10 anos do Bolsa Família”, afirmou a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, nesta quarta-feira (30), durante a cerimônia de comemoração dos 10 anos do Bolsa Família, em Brasília. A presidenta da República, Dilma Rousseff, e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também participaram da cerimônia.Durante a solenidade, Tereza Campello rechaçou todos os mitos que rondaram o programa nesses últimos 10 anos e disse que o momento atual é uma oportunidade para fazer um balanço dos resultados, divulgar os êxitos e aprimorar ainda mais o Bolsa Família. “Atualmente é fácil defender o Bolsa Família, mas nem sempre foi assim”, disse. “Basta de achismos e de suposições. Temos dados, estatísticas, evidências científicas robustas, nacionais e internacionais, que sepultam os mitos, os preconceitos e comprovam os efeitos do Programa Bolsas Família na vida dos mais pobres.”

A ministra apresentou os impactos do programa na saúde e na educação das crianças. Segundo ela, mais de 5 milhões de crianças menores de 7 anos estão com a vacinação em dia – este é um dos compromissos assumidos pelas famílias atendidas. Tereza Campello citou também o estudo publicado em maio na revista científica The Lancet, que afirma que o Bolsa Família contribuiu para reduzir a mortalidade infantil das crianças até 5 anos em 19,4%, entre 2004 e 2009. O mesmo estudo aponta que, nas doenças ligadas diretamente à pobreza, a queda da mortalidade infantil foi mais acentuada: 46,3% nos casos de diarreia e 58,2% por desnutrição nos municípios com alta cobertura do programa.

Para a ministra, os compromissos de saúde do Bolsa Família fazem com que as gestantes se alimentem melhor e façam o acompanhamento pré-natal. Ao longo de dez anos, essas medidas diminuíram a quantidade de nascimentos prematuros e melhoraram a situação nutricional das crianças desde o nascimento. “Esse menino [beneficiário do bolsa família] ultrapassou uma barreira e está onde seus pais nunca estiveram. Chegou aos cinco anos em condições similares às demais crianças, pronto para entrar na escola”, comentou. 

 Matéria: André Gomes
Ascom/MDS

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