Patrícia e seu filho é usuária do CRAS Bezerra e Sousa e beneficiaria do Bolsa Família |
As 13,8 milhões de famílias – que correspondem a 50 milhões de pessoas –
que recebem o Bolsa Família não são as únicas beneficiadas por ele.
Hoje, é difícil encontrar um brasileiro que não seja afetado, direta ou
indiretamente, pelo programa. “São 50 milhões de motivos para
comemorar os 10 anos do Bolsa Família”, afirmou a ministra do
Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, nesta
quarta-feira (30), durante a cerimônia de comemoração dos 10 anos do
Bolsa Família, em Brasília. A presidenta da República, Dilma Rousseff, e
o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também participaram da
cerimônia.Durante a solenidade, Tereza Campello rechaçou todos os mitos que
rondaram o programa nesses últimos 10 anos e disse que o momento atual é
uma oportunidade para fazer um balanço dos resultados, divulgar os
êxitos e aprimorar ainda mais o Bolsa Família. “Atualmente é fácil
defender o Bolsa Família, mas nem sempre foi assim”, disse. “Basta de
achismos e de suposições. Temos dados, estatísticas, evidências
científicas robustas, nacionais e internacionais, que sepultam os
mitos, os preconceitos e comprovam os efeitos do Programa Bolsas
Família na vida dos mais pobres.”
A ministra apresentou os impactos do programa na saúde e na educação das crianças. Segundo ela, mais de 5 milhões de crianças menores de 7 anos estão com a vacinação em dia – este é um dos compromissos assumidos pelas famílias atendidas. Tereza Campello citou também o estudo publicado em maio na revista científica The Lancet, que afirma que o Bolsa Família contribuiu para reduzir a mortalidade infantil das crianças até 5 anos em 19,4%, entre 2004 e 2009. O mesmo estudo aponta que, nas doenças ligadas diretamente à pobreza, a queda da mortalidade infantil foi mais acentuada: 46,3% nos casos de diarreia e 58,2% por desnutrição nos municípios com alta cobertura do programa.
Para a ministra, os compromissos de saúde do Bolsa Família fazem com que as gestantes se alimentem melhor e façam o acompanhamento pré-natal. Ao longo de dez anos, essas medidas diminuíram a quantidade de nascimentos prematuros e melhoraram a situação nutricional das crianças desde o nascimento. “Esse menino [beneficiário do bolsa família] ultrapassou uma barreira e está onde seus pais nunca estiveram. Chegou aos cinco anos em condições similares às demais crianças, pronto para entrar na escola”, comentou.
A ministra apresentou os impactos do programa na saúde e na educação das crianças. Segundo ela, mais de 5 milhões de crianças menores de 7 anos estão com a vacinação em dia – este é um dos compromissos assumidos pelas famílias atendidas. Tereza Campello citou também o estudo publicado em maio na revista científica The Lancet, que afirma que o Bolsa Família contribuiu para reduzir a mortalidade infantil das crianças até 5 anos em 19,4%, entre 2004 e 2009. O mesmo estudo aponta que, nas doenças ligadas diretamente à pobreza, a queda da mortalidade infantil foi mais acentuada: 46,3% nos casos de diarreia e 58,2% por desnutrição nos municípios com alta cobertura do programa.
Para a ministra, os compromissos de saúde do Bolsa Família fazem com que as gestantes se alimentem melhor e façam o acompanhamento pré-natal. Ao longo de dez anos, essas medidas diminuíram a quantidade de nascimentos prematuros e melhoraram a situação nutricional das crianças desde o nascimento. “Esse menino [beneficiário do bolsa família] ultrapassou uma barreira e está onde seus pais nunca estiveram. Chegou aos cinco anos em condições similares às demais crianças, pronto para entrar na escola”, comentou.
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